O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar para investigar o desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) Jorge Luiz Borba, acusado de manter uma mulher, surda-muda, em situação análoga à escravidão por 20 anos.
O procedimento foi instaurado pelo corregedor nacional do CNJ e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão.
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Jorge Luiz, em Florianópolis (SC), em 6 de junho e, conforme representação da Procuradoria Geral da República (PGR), a vítima reside na casa do magistrado há pelo menos 20 anos sem receber salário e assistência à saúde.
DEFESA
Em sua defesa, o desembargador do TJ-SC, Jorge Luiz negou as acusações e disse que a família foi surpreendida pela operação da Polícia Federal. “A família tem como principal foco de preocupação o bem estar físico e emocional de Sonia Maria de Jesus, a Soninha, que possui deficiências de cognição, fala e audição”.
Ele afirmou ainda que, “todos os esclarecimentos estão e continuarão sendo prestados à exaustão para evidenciar que a denúncia apresentada não condiz com a verdade”.
Redação, com informações do Poder360