A Justiça do Rio de Janeiro determinou que os acusados pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo enfrentem júri popular. O crime ocorreu em fevereiro de 2024, no Centro do Rio, quando o advogado, de 42 anos, foi morto a tiros em frente ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A decisão, proferida pelo juiz Cariel Bezerra Patriota, leva Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira de Moraes a julgamento por homicídio qualificado, caracterizado por motivo torpe, emboscada e impossibilidade de defesa da vítima.
INVESTIGAÇÕES E PROCESSO
Os três foram formalmente acusados em abril de 2024, após aceitação da denúncia do Ministério Público. Leandro, policial militar, foi afastado de suas funções. Segundo as investigações, os réus se encontraram antes e após o crime.
Em setembro, testemunhas de acusação foram ouvidas pela Justiça. Uma das linhas investigativas da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) aponta possíveis conexões da vítima com o setor de apostas online.