O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), protocolou uma ação na 24ª Vara Cível de Brasília a remoção de material jornalístico o YouTube produzido pelo programas do ICL Notícias que tratam de denúncias de corrupção envolvendo seu ex-assessor parlamentar, Luciano Cavalcante.
O processo de refere principalmente a matéria de 6 de junho passado, sobre a suposta acusação de recebimento de R$ 106 mil de propina relacionada a aquisição de kits de robótica para escolas de Alagoas, no superfaturamento dos equipamentos.
Lira pediu também pede fosse retirada do ar a entrevista concedida por sua ex-mulher Jullyene Lira, na qual ela o acusa de diversos crimes, como violência doméstica e uso de laranjas para esconder patrimônio.
Ao todo, 42 vídeos do ICL Notícias são mencionados no pedido, que requer indenização R$ 300 mil por dano moral, bem como, a desmonetização do canal pelo prazo de 90 dias.
CENSURA À LIBERDADE DE IMPRENSA
A justiça negou a retirada imediata dos vídeos do YouTube, dado que uma decisão liminar neste sentido poderia caracterizar “censura à liberdade de imprensa”.
A defesa do parlamentar alega que as acusações de agressões feitas pela ex-esposa de Lira foram levadas à Justiça e o presidente da Câmara foi absolvido. E que Lira não figurou como investigado no inquérito que apura superfaturamento nos kits de robótica.
Redação, com informações do Poder360
