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Justiça do RJ decide que madrasta acusada de envenenar enteados com chumbinho vá a júri popular

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) emitiu uma decisão determinando que Cíntia Mariano Dias Cabral, madrasta acusada de envenenar e causar a morte de sua enteada, Fernanda Cabral, de 22 anos, e de tentar homicídio contra o enteado, Bruno Cabral, de 16 anos, seja levada a julgamento por júri popular. As autoridades investigativas alegam que Cíntia teria adicionado chumbinho na comida das vítimas. Além disso, o TJRJ decidiu manter a prisão da acusada.

Em uma audiência de instrução realizada na segunda-feira (15), Cíntia foi informada sobre a decisão e permanecerá detida até o julgamento, programado para ocorrer no próximo ano.

O interrogatório de Cíntia começou com um atraso de 40 minutos. Durante a audiência, estava previsto o depoimento de duas testemunhas de defesa, porém apenas uma compareceu. Cíntia permaneceu em silêncio ao longo da audiência, que durou um pouco mais de meia hora.

A defesa solicitou que a ré ficasse sem algemas, mas o pedido foi negado pela juíza Tula Corrêa de Mello, titular da 3ª Vara Criminal da Capital.

Gustavo Rodrigues, legista e testemunha de defesa, foi o primeiro a depor. No entanto, sua participação foi breve, durando cerca de seis minutos, uma vez que grande parte de seu depoimento poderia ser usado contra Cíntia. Ele reforçou, por exemplo, que não havia dúvidas sobre o envenenamento de Bruno.

Em audiências anteriores, Carla Mariano, filha biológica de Cíntia, relatou que sua mãe teria confessado ter matado Fernanda em março de 2022 e ter tentado envenenar Bruno em maio de 2022, sem revelar os motivos por trás dos crimes.

Os policiais acreditam que Cíntia sentia ciúmes da relação de seus enteados com seu marido, com quem era casada há seis anos.

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