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TSE diz que tirou totalização dos TREs para reduzir vulnerabilidade

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O Tribunal Superior Eleitoral afirmou, nesta segunda-feira (16), um dia após as eleições municipais, que retirou dos TREs a totalização dos votos para reduzir a vulnerabilidade do sistema e também para reduzir custos.

“Foi uma tática de redução de superfície de ataque. Quando se tem 27 pontos, em tese, você teria 27 oportunidades de atacar. Quando se concentra apenas num ponto — e nesse ponto se concentram vários requisitos de segurança, como sala-cofre, gestão e serviço de vigilância — se tem uma possibilidade menor de ataques. Foi essa a estratégia e recomendação da PF”, disse o secretário de Tecnologia, Giuseppe Janino.

A centralização da contagem no TSE foi apontada como uma das causas do atraso na divulgação dos resultados ontem. A inteligência artificial do supercomputador que processa os dados não conseguiu “aprender” a tempo como processar a grande quantidade de dados simultâneos.

Luís Roberto Barroso, presidente do tribunal, disse que nunca houve “quebra na segurança” dos dados nos TREs, uma vez que a totalização e transmissão dos dados ao TSE é feita em rede interna. Ele considerou que o atraso de ontem não justifica o retorno ao modelo antigo.

“Um erro sanável e de pequena monta nas suas consequências, não justificaria a nós voltarmos ao sistema anterior e obrigar cada um dos TREs a fazer o mesmo tipo de contrato que o TSE está fazendo com um custo que a sociedade brasileira não precisa suportar. Há uma questão de segurança e já agora uma questão de economicidade”, afirmou o ministro.

O supercomputador que totalizou os resultados no TSE foi adquirido em março por R$ 26 milhões, para operar por dois anos. Como só chegou em agosto, não houve tempo para fazer todos os testes necessários.

Fonte: O Antagonista

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