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Thiago Brennand é condenado a 10 anos de prisão por estuprar mulher, filmar abusos e ameaçar divulgar vídeos

jurinews.com.br

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A Justiça condenou nesta segunda-feira (16) Thiago Brennand a 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pela acusação de ter estuprado uma mulher em 2016 em São Paulo. Além disso, foi acusado de filmar os abusos e ameaçar divulgar os vídeos na internet. O empresário e sua defesa negam o crime. Cabe recurso contra a decisão.

O empresário já está preso desde abril de 2023, mas por outros crimes. Essa é a quarta condenação dele na Justiça, sendo a terceira por estupro.

De acordo com a decisão da Vara do Foro Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Paulo, a vítima foi estuprada diversas vezes por Brennand durante um período de três semanas. O empresário havia conhecido a vítima pelo Instagram, quando fez contato com ela e a convidou para sair.

Em princípio, a mulher concordou em sair e ter relação sexual com ele, mas depois de um tempo notou que Brennand era agressivo. Segundo a acusação feita pelo Ministério Público (MP), o empresário a obrigava a fazer sexo quando ela não queria. 

E para isso, de acordo com a Promotoria, ele a ameaçou, dizendo que divulgaria na internet os vídeos que gravou dos abusos sexuais contra ela. A mulher teve medo que a filha dela, à época com 3 anos, tivesse conhecimento das imagens. E por esse motivo não denunciou Brennand naquela ocasião.

Somente após a divulgação pelo Fantásticodas primeiras acusações contra o empresário é que ela resolveu procurar a polícia.

A vítima ainda contou ter sido perseguida por Brennand, que não aceitava o fim do relacionamento. Ela foi obrigada a se mudar e colocar uma porta blindada com receio de que ele a encontrasse e invadisse o local. Segundo a mulher, o empresário andava com pelo menos três armas. 

Por fim, a vítima relatou ter tido transtornos alimentares, perda de cabelo, danos psíquicos e emocionais e que deixou de se relacionar emocionalmente com outro homem.

Para a Justiça, as provas do processo confirmam que a mulher sofreu “violência e grave ameaça”, sendo constrangida a manter “conjunção carnal” com Brennand.


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