A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (15) uma operação de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES). No entanto, o pedido de prisão do senador foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou apenas as medidas de busca e apreensão.
Os mandados foram cumpridos em Brasília e no Espírito Santo, e a operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou que Marcos do Val preste depoimento.
Durante as buscas, foram apreendidos pendrives e computadores tanto no gabinete do senador em Brasília quanto em sua residência em Vitória.
A Polícia Federal mencionou uma “eventual intenção golpista” como base para a investigação contra Marcos do Val.
A investigação que resultou na operação foi conduzida pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DICOR) e teve a participação da equipe do delegado Ricardo Saadi, diretor de investigação e combate ao crime organizado e à corrupção do DICOR. A DICOR é composta por delegados experientes e está diretamente ligada ao diretor-geral da Polícia Federal.
A DICOR solicitou apoio de outros setores da Polícia Federal em Brasília e Vitória para o cumprimento das ordens de busca e apreensão.
A assessoria de Marcos do Val afirmou que o senador está em Vitória e não irá comentar a operação. A conta do senador no Twitter foi retida.