A defesa do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que ele não seja obrigado a depor em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)das criptomoedas, na Câmara dos Deputados.
O depoimento está marcado para terça-feira (22), às 14h30. O ex-atleta foi convocado para prestar esclarecimentos sobre negócios da empresa 18K.
Ao STF, o advogado Sérgio Felício Queiroz pediu que o ex-jogador possa escolher se quer depor ou não. Ele também solicitou que Ronaldinho tenha assegurado o direito ao silêncio, para que possa optar por não responder determinadas questões, a ser acompanhado pelo defensor, além de “não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores”.
O habeas corpus foi apresentado à Corte na noite de sexta-feira (18). Até a publicação desta reportagem, ainda não havia sido designado um ministro para relatar o pedido.
A CPI também agendou para o mesmo dia a oitiva do irmão de Ronaldinho, o empresário e ex-jogador Roberto de Assis Moreira. Ele também acionou o STF para não ser obrigado a participar.
Os deputados da CPI querem entender a participação de Ronaldinho na empresa, alvo de questionamentos por supostamente atuar como pirâmide financeira “devido às promessas de altos e rápidos retornos”, conforme a justificativa do requerimento aprovado pelo colegiado.