O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a decisão que determina que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a empresa aérea AF Andrade Empreendimentos paguem uma indenização à viúva e aos filhos do piloto que estava conduzindo o avião no qual o ex-governador Eduardo Campos estava a bordo, em 2014. O acidente ocorreu em Santos, no estado de São Paulo, e resultou na morte das sete pessoas que estavam na aeronave. O piloto tinha 42 anos de idade.
O PSB e a AF Andrade haviam apresentado um recurso contra a decisão de pagar a indenização.
Na determinação, a 2ª Turma do TST reconheceu o vínculo empregatício do piloto com o partido político. A viúva alegou que seu marido havia sido contratado em abril de 2014 pela AF Andrade e pelo PSB para prestar serviços durante a campanha presidencial de Eduardo Campos.
De acordo com a justiça, havia uma relação de emprego entre o piloto e o PSB, considerando que o partido era responsável pela organização da agenda de viagens de Eduardo Campos.
