O procurador da Advocacia-Geral de Minas Gerais, Bruno Resende Rabello, envolveu-se em um acordo com uma funcionária de cinema após um incidente de agressão, em que Bruno teria cuspido a mulher. Ele se comprometeu a pagar uma indenização e gravou um pedido de desculpas em vídeo.
No vídeo, Rabello admite ter tido um “comportamento nojento” durante o incidente, que envergonhou sua família, e enfatiza que “não é aquele monstro”.
O incidente ocorreu em 8 de julho, em Belo Horizonte, quando Rabello se exaltou ao não receber a pipoca que havia comprado. As câmeras de segurança registraram a discussão intensa entre ele e a atendente.
A nota conjunta das defesas anunciou o acordo:
“Lorena Ribeiro Cassimiro e Leonardo Augusto Marinho Marques, advogados de Jeniffer Maria Pereira Braga e Bruno Resende Rabello, comunicam que, após a agressão sofrida de forma injustificável e noticiada pela mídia na semana passada, conseguiram evoluir por meio do diálogo para uma solução consensual com pedido de perdão, aceito pela ofendida, e reparação dos danos que lhe foram causados.”
A advogada da funcionária afirmou que a justiça foi feita, que Rabello não ficou impune e que a vítima está recebendo tratamento psicológico e psiquiátrico, com uma recuperação estimada a longo prazo.
Segundo o relato da vítima, Rabello estava esmurrando a porta na recepção do cinema, exigindo sua pipoca. Na sessão em que ele estava, os produtos são entregues na sala, mas o refil de pipoca precisa ser reposto pelo cliente fora da sala.
A funcionária disse que se sentiu muito ameaçada quando Rabello a seguiu até a recepção, gritando e acusando-a de incompetência. “Me senti muito ameaçada”, relatou.