O Ministério Público Federal (MPF) solicitou o aumento da pena para Jony Figueiredo da Silva, 43 anos, réu dos ataques golpistas de 8 de Janeiro, após perícia da Polícia Federal (PF) identificar o DNA dele em um boné deixado na Câmara dos Deputados no dia dos atos.
O caso está em análise no plenário virtual da Corte, onde o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor de receber a denúncia.
Inicialmente, Jony havia sido preso em flagrante na manhã seguinte aos ataques, em 9 de janeiro, em frente ao acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, em Brasília, e denunciado por incitação ao crime contra os poderes constitucionais e associação criminosa.
No entanto, com base no exame de DNA realizado pelo Instituto de Criminalística da PF, o MPF concluiu que Jony esteve “efetivamente no Congresso Nacional, participando ativamente e concorrendo com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam”.