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Marco temporal: STF começa a negociar conciliação sobre demarcação de terras indígenas

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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta segunda-feira (5) a negociar uma conciliação sobre a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Uma comissão especial vai fazer a primeira reunião na busca por um acordo. O colegiado foi criado por determinação do ministro Gilmar Mendes, relator de ações contra a lei de 2023 que instituiu o marco temporal.

marco temporal define que indígenas só podem reivindicar a demarcação de terras que eram ocupadas pelos povos originários no momento da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

A tese é uma interpretação do artigo 231 da Constituição, que diz: “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.”

A comissão terá a seguinte composição:

  • seis representantes indicados pela Articulação dos Povos Indígenas (Apib);
  • seis indicados pelo Congresso Nacional;
  • quatro integrantes indicados pelo governo federal;
  • dois integrantes dos estados e um dos municípios.
  • os autores das ações (partidos políticos e associações) também pode indicar um representante.


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