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Indicado por Bolsonaro, Nunes Marques exalta urna eletrônica brasileira no TSE

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O ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF), expressou seu apoio à urna eletrônica durante seu voto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O sistema eletrônico de votação tem sido frequentemente alvo de críticas por parte de Bolsonaro, e foi um dos principais temas abordados na reunião com embaixadores que levou a maioria da Corte Eleitoral a votar contra a inelegibilidade do ex-presidente. No entanto, Nunes Marques defendeu a confiabilidade da urna eletrônica e discordou das críticas recebidas.

De acordo com o ministro, “o sistema eletrônico de votação brasileiro não é apenas um sistema confiável de apuração de votos, mas a base fundamental da nossa democracia. A urna eletrônica, que tem sido o símbolo das nossas eleições desde 1996, representa um marco importante para garantir a plena liberdade de exercício do voto”. Ele ressaltou que o voto eletrônico, que vai além do uso da urna eletrônica, é a experiência mais bem-sucedida implementada pelo Judiciário brasileiro. Além disso, o ministro afirmou com orgulho que o sistema brasileiro de recepção, apuração e divulgação de votos é o mais avançado do mundo, comparando-o com as dificuldades enfrentadas por outros países, como os Estados Unidos.

Nunes Marques também fez referência à legislação eleitoral brasileira para respaldar sua posição. Ele mencionou que a redação original do Código Eleitoral de 1965, especificamente o artigo 151, já previa a possibilidade de utilização de máquinas de votar, sujeitas a critérios e regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral. Posteriormente, a Lei 9.100/95 autorizou o TSE a utilizar a urna eletrônica nas eleições municipais de 1996.

O apoio do ministro Kassio Nunes Marques à urna eletrônica e seu reconhecimento do sistema eleitoral brasileiro como o mais avançado do mundo reforçam a importância desse mecanismo para a democracia brasileira. Enquanto as críticas persistem, a confiabilidade do voto eletrônico no país continua sendo sustentada por figuras influentes dentro do Judiciário.

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