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Ex-jogador da seleção vai à Justiça contra prêmio do cantor Belo na “Dança dos Famosos”

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O ex-jogador de futebol Denílson entrou com um pedido na Justiça para que a Rede Globo bloqueie qualquer prêmio em dinheiro ou bem destinado ao cantor Belo, participante do quadro “Dança dos Famosos” do programa “Domingão com Huck”. Esse pedido ocorre devido a um impasse judicial entre Denílson e o cantor, que já dura mais de 20 anos. A ação foi movida na 5ª Vara Cível de São Bernardo do Campo devido a uma dívida.

A informação foi divulgada pelo portal UOL e confirmada pelo Estadão. Denílson busca que o cantor Belo assuma uma dívida estimada em pouco mais de R$ 7 milhões decorrente do descumprimento de um contrato com o grupo de pagode Soweto, no início dos anos 2000.

Atualmente, Belo é um dos participantes do quadro “Dança dos Famosos” do programa “Domingão com Huck”. Embora os valores dos cachês pagos aos participantes não sejam divulgados pela emissora, Denílson solicita que a Justiça bloqueie quaisquer prêmios ou ganhos que o cantor tenha recebido ou possa receber durante sua participação no programa.

No início dos anos 2000, Denílson adquiriu os direitos econômicos do grupo de pagode Soweto, do qual Belo fazia parte. Cerca de um ano após a compra, o cantor deixou o grupo para seguir carreira solo, o que levou o ex-jogador a alegar quebra de contrato e iniciar uma batalha judicial para cobrar uma multa contratual. Desde então, as duas partes estão envolvidas em uma disputa sobre o valor a ser pago.

Em uma entrevista com Galvão Bueno, Denílson comentou sobre o caso, afirmando que, embora Belo seja um fenômeno como artista, ele não cumpriu o contrato e precisa arcar com as consequências. O ex-jogador afirmou que venceu em todas as instâncias possíveis na Justiça e ressaltou que a dívida acumulada está em um valor muito alto.

Denílson deixou claro que não abrirá mão do que considera ser seu dinheiro e destacou que Belo teria condições de pagar a dívida, considerando a quantidade de shows que realiza. Ele também mencionou a má gestão financeira como um fator para o não pagamento.

A última decisão judicial favorável a Denílson foi emitida em novembro de 2022.

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