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Cármen Lúcia escala delegada da PF para comandar segurança do TSE

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A ministra Cármen Lúcia, que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa segunda-feira (3), decidiu escalar uma mulher para cuidar da segurança institucional da corte. A escolhida foi Kátia Gonçalves, delegada da Polícia Federal (PF).

Kátia vai substituir Disney Rossetti, também da PF, que estava no cargo desde 2020 e atuou na turbulenta eleição presidencial de 2022.

O comando da Assessoria Especial de Segurança e Inteligência do tribunal é considerado um cargo estratégico, que ganhou especial importância nos últimos anos, quando a Justiça Eleitoral passou a ser alvo de ataques e campanhas de desinformação.

Cabe ao titular, por exemplo, garantir a segurança dos ministros e do patrimônio do TSE, além de traçar planos para que tudo ocorra dentro da normalidade durante o processo eleitoral. Em outubro, o país terá eleições municipais.

Kátia chega ao cargo com uma sólida carreira de mais de duas décadas na PF, com atuação na corregedoria da corporação nos últimos anos. 

Além da delegada, Cármen Lúcia também escalou outras duas mulheres para postos-chave da cúpula do tribunal: a professora Roberta Gresta para comandar a direção-geral do tribunal e a desembargadora Andréa Pachá para ocupar a secretaria-geral.

Roberta é servidora do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e uma das fundadoras da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). Andréa, por sua vez, atua no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e ficou conhecida por lançar o livro “A vida não é justa”, baseado em sua experiência à frente de uma vara de família.

A questão da participação feminina na política e na magistratura é uma bandeira antiga da ministra, que pretende continuar atuando de maneira dura no combate à fraude à cota de gênero.

Essa é segunda passagem de Cármen na presidência do TSE – ela foi a primeira mulher a comandar o tribunal e a única mulher a fazer isso duas vezes. Entre os sete integrantes titulares da corte, há apenas mais uma mulher, Isabel Galotti, oriunda do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Cármen também é a única ministra no Supremo Tribunal Federal (STF), desde a saída de Rosa Weber em outubro do ano passado. Na ocasião, ela defendeu a nomeação de uma mulher para o cargo, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu indicar Flávio Dino.

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