A auditoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável pelos processos da operação Lava Jato, teve início na manhã desta quarta-feira (31).
Os auditores chegaram ao prédio da Justiça Federal por volta das 11h30. Essa auditoria, chamada de correição extraordinária, foi determinada pelo corregedor nacional do CNJ, ministro Luis Felipe Salomão, na terça-feira (30).
Dentre as pessoas que serão ouvidas durante a auditoria está o juiz afastado da jurisdição, Eduardo Appio. Está previsto que ele seja ouvido remotamente durante a tarde desta quarta-feira (31).
A auditoria ocorrerá até sexta-feira (2), tanto na 13ª Vara de Curitiba quanto nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS).
Na 13ª Vara da Lava Jato, a auditoria terá a possibilidade de inspecionar documentos e decisões de Appio, da juíza substituta Gabriela Hardt, que está atuando no lugar dele, e também de processos de anos anteriores na vara, incluindo o período em que o ex-juiz Sergio Moro estava à frente da Lava Jato.
No TRF-4, um dos gabinetes a serem auditados é o do desembargador Marcelo Malucelli, que se afastou dos processos da Lava Jato em segunda instância após se declarar suspeito. Seu filho, o advogado João Malucelli, é sócio de Sergio Moro e da deputada federal Rosângela Moro.
