O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Adão Carvalho, acompanhado do secretário-geral do TJAP, Veridiano Colares, participou, nesta sexta-feira (3), no centro de Macapá, da assinatura do Termo de Permissão de uso da área onde será construída a sede da Central Única das Favelas (Cufa) e da Ordem de Serviço para início dos trabalhos.
A obra será executada pelo Governo do Estado do Amapá (GEA), pois o espaço é de propriedade do GEA e com recursos do mandato do senador Randolfe Rodrigues. O prédio fica localizado na Rua São José, no Centro de Macapá, com uma área de 581,77 m².
A Cufa existe há 20 anos nas favelas brasileiras, onde promove atividades culturais relacionadas a esporte, educação, cidadania e arte, através da integração e inclusão social em áreas da periferia. No Amapá, atua em 8 polos na capital Macapá, que envolvem ações em todo o estado.
De acordo com a presidente da Cufa, Alzira Nogueira, a sede será fundamental para as atividades da Central e que, com o novo espaço físico, a comunidade terá uma referência para acessar a Central Única das Favelas.
“É um dia muito feliz para a Central Única das Favelas no Amapá, véspera do Dia Nacional da Favela, que é um dia de luta pela visibilidade dos territórios periféricos, a potencialidade do povo que vive nesses territórios, e aqui no Amapá a gente recebe este prédio muito bonito. Além de abrigar as nossas atividades administrativas, transformaremos este espaço em ponto cultural para formação, capacitação e impulsionar, sobretudo, as juventudes das periferias a terem uma referência de organização para serem melhor inseridas na sociedade e no mundo do trabalho”, frisou Alzira Nogueira.
O presidente do TJAP evidenciou que cidadania, inclusão e responsabilidade social são pilares que norteiam o Poder Judiciário e por isso o suporte aos órgãos é essencial. Ele ressaltou que a Cufa realiza diversas ações e executa projetos fundamentais para a sociedade, sobretudo para as minorias e que, dentro de sua autonomia, a Justiça Estadual apoiará a Central Única das Favelas.
“Sabemos que é essencial oportunizar a todos de forma igualitária e minimizar as desigualdades sociais. A inclusão é uma das metas de nossa gestão, pois promover dignidade e cidadania é o que faz a Cufa, sempre engajada em promover a transformação social. Portanto, a entidade merece todo o apoio da sociedade e das instituições. Nós, do Poder Judiciário, apoiaremos a Central Única das Favelas, no que for possível, dentro de nossa autonomia”, comentou o presidente do TJAP.
Também presentes no evento, parlamentares, secretários de Estado, representantes de religiões de matriz africana, associações de classe, imprensa e sociedade civil organizada.
