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‘Justiça pela paz em casa’: TJ-AP busca acelerar processos de violência contra mulher  

jurinews.com.br

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A campanha “Justiça pela paz em casa” foi lançada na manhã desta segunda-feira (14) em Macapá pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá(Tjap). Essa é a 24° edição do programa desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em todo Brasil. 

O objetivo da ação é acelerar os processos, em parceria com outros órgãos estaduais, envolvendo violência contra mulher. 

O mês de agosto é marcado pelo ‘agosto lilás’, campanha intitulada pela Lei 14.448/22 como forma de conscientizar a população pelo fim da violência contra a mulher.

Dentro da Justiça pela paz em casa terão as seguintes ações: 

  • Balanço das ações da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica;
  • Levantamento numérico de processos e cumprimento de metas do CNJ;
  • Protocolo de cumprimento de medidas protetivas;
  • Lançamento da integração entre Governo do Amapá, TJAP e Ministério Público do Amapá; 
  • Formulário de Avaliação de Risco da Violência Doméstica (FONAR)
  • Lançamento do Contador Judiciário da Violência Doméstica;
  • Informes sobre a programação da Semana da Justiça Pela Paz em Casa; 
  • Apresentação da Cartilha da Ouvidoria.

Até junho de 2023, o CNJ havia julgado aproximadamente 46% dos casos de feminicídio registrados no Brasil. Com a campanha de agilidade processual iniciada em todo o país, a meta é julgar, em parceria com os Tribunais de Justiça estaduais, 50% desses processos.

No Amapá, devem ser realizadas, nesta semana, 143 audiências envolvendo Medidas Protetivas e Feminicídios, segundo o TJAP. 

“O poder judiciário tem um papel importantíssimo na aplicação da lei. De forma preventiva participamos na implementação de medidas de combate e políticas públicas voltadas para essa parcela da população”, destacou o Desembargador Adão Carvalho, presidente do Tjap. 

Segundo a Secretária de Políticas Pública para mulher, Adrianna Ramos, o número de violência psicológica as mulheres teve um aumento nos últimos meses.

“A violência psicológica é o início do ciclo de violência contra mulher. Muitas dessas mulheres não conseguem registrar um boletim, e essa violência psicológica chega a um feminicídio. Quando provocamos os órgãos a debater esse assunto, temos um combate ostensivo”, afirmou Adrianna Ramos. 

A Justiça pela paz em casa segue até dia 18 de agosto em todo país. 

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