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Conselho Federal da OAB cobra apuração célere após denúncia de estupro de advogada em Sergipe

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Após a repercussão da denúncia de estupro feita pela conselheira da OAB Sergipe, Bruna Hollanda, contra o advogado e também conselheiro seccional, Ricardo Almeida, a OAB Nacional emitiu posicionamento cobrando célere apuração sobre o caso.

O presidente da instituição, Beto Simonetti, afirma que a OAB “rechaça toda e qualquer violência contra as mulheres, especialmente quando praticada contra advogadas”. Ele cobrou apuração rápida e rigorosa do caso, e também dos vazamentos que impuseram ainda mais sofrimento à advogada.

A manifestação veio após a advogada publicar vídeo apresentando sua renúncia ao cargo de conselheira e criticou a OAB-SE dizendo que não recebeu qualquer apoio institucional.

Confira a nota na íntegra:

“A OAB Nacional rechaça toda e qualquer violência contra as mulheres, especialmente quando praticada contra advogadas. Em relação ao caso ocorrido em Sergipe, o Conselho Federal é solidário com a vítima, estando a Diretoria Nacional, as Comissões Nacional e Estaduais da Mulher Advogada e a OAB-SE mobilizadas para cobrar uma apuração rápida e rigorosa do caso, inclusive sobre os vazamentos que impuseram ainda mais sofrimento à advogada e sua família.

Desde que tomou conhecimento dos fatos, a OAB Nacional acompanha as medidas tomadas pela OAB-SE, que é a instância competente para tratar do caso e que informou, em relatório detalhado, ter afastado o investigado de seu conselho seccional e aberto processo ético que pode culminar com a exclusão do advogado dos quadros da advocacia.

A OAB Nacional e todos os órgãos acima indicados não permitirão que o caso fique sem uma resposta contundente, tanto na Justiça comum, do ponto de vista criminal, quanto nas instâncias internas da OAB, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

Assim, reforçamos o compromisso da OAB com as garantias fundamentais e com a luta contra todas as formas de violência e discriminação, sobretudo nos casos de violência contra a mulher, que são abjetos e repugnantes.”

Beto Simonetti, presidente do Conselho Federal da OAB

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