Acontece nesta quinta (14) e nesta sexta-feira (15), em Curitiba, a IV Conferência Nacional da Mulher Advogada. Com o tema “Evolução e Protagonismo”, o evento vai reunir mais de quatro mil advogadas e advogados para discutir as principais bandeiras do universo feminino diante dos desafios da advocacia nos dias atuais.
Anfitrião do evento, a presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, destaca o momento histórico com a primeira conferência após a paridade de gênero no Sistema OAB. “Estamos valorizando a participação feminina nos espaços da OAB e estamos muito felizes em receber essa Conferência em Curitiba. Preparamos junto com o Conselho Federal da OAB e a Comissão Nacional da Mulher Advogada um evento memorável, que terá como foco as principais demandas das mulheres advogadas divididas em três pilares centrais: profissional, liderança e saúde”.
Primeira mulher a presidir a Seccional paranaense da OAB, Marilena pontua a importância de mais mulheres exercerem papel de liderança na OAB. “Já somos maioria na advocacia e conquistamos vez e voz para fazer nossa parte. Para mim, comandar a OAB Paraná é a maior honra da minha vida e chego ao último ano de gestão com muita satisfação pelos resultados conquistados até então e pelo que ainda virá”, disse.
Ela ressalta o papel da Conferência para inspirar outras mulheres a contribuir com o futuro da advocacia brasileira. “Vejo a ampliação da participação feminina na advocacia de forma efetiva, as mulheres realmente estão ocupando os espaços de forma proativa e mostrando todo o nosso potencial transformador. A conferência acontece ainda em um momento muito oportuno por ser ano de eleições nas Seccionais da OAB em todo o país”, avaliou Marilena, reforçando o convite para a participação no evento.
A IV Conferência Nacional da Mulher Advogada contemplará debates sobre prerrogativas da mulher advogada, advocacia com perspectiva de gênero, comunicação persuasiva, marketing jurídico, saúde emocional, mulher na política eleitoral constitucional, reforma tributária, trabalho de cuidado e invisibilidade, gestão de escritório, assédio e ética, maternidade e advocacia, violência obstétrica, liderança interseccional, lawfare de gênero, tribunais superiores, enfrentamento ao racismo, novos nichos de mercado, governança e ESG, entre outros.
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