Foi aberto na noite desta sexta-feira (11), em Pirenopólis (GO), o Colégio de Presidentes das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A união e o protagonismo da advocacia foram os principais temas da abertura do encontro que continua neste sábado (12).
Os representantes da advocacia dos 26 estados, do Distrito Federal e da OAB Nacional discutem os rumos da profissão e questões pertinentes ao exercício da advocacia em todo o país. A OAB-GO, representada por seu presidente Rafael Lara Martins, é a anfitriã desta edição, realizada na subseção de Pirenópolis.
Na solenidade de abertura, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, reforçou que a OAB irá sempre garantir a proteção à sociedade e ao Estado Democrático de Direito e que, no Brasil, o que valerá é a soberania do voto popular. “A OAB acompanhou as eleições de forma apartidária. Sob os muitos ataques e com muita resistência, nós mantivemos a Ordem, como deve ser, sendo a maior entidade da sociedade civil”, pontou.
O presidente da OAB Goiás, Rafael Lara Martins, foi enfático em seu discurso. Para ele, “o Colégio tem a missão dupla de ser o farol da advocacia e estamos junto de cada uma das nossas Seccionais”, disse Rafael. Em retrospecto ao período eleitoral em 2022, o presidente pontuou a atuação do Sistema OAB. “Nós nos equilibramos em um momento de polarização na confiança e na união que o sistema nacional precisa ter”.
Rafael destacou, ainda, a força da advocacia e da OAB na garantia da lisura do pleito eleitoral. “Ficou demonstrado que a sociedade nos escuta e quer saber o que pensa a OAB de fato. Ela exige que a Ordem se posicione e atue na defesa dos valores máximos sintetizados na noção de Estado Democrático de Direito”.
Em seguida, o presidente da Seccional Ceará e Coordenador Nacional do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais, Erinaldo Dantas, reforçou que agora está sendo vivido um novo momento. “Temos que seguir em frente em uma só nação e um só povo. O consenso não pode ser visto como uma fraqueza. É chegado o momento de curar o nosso país e nos unirmos, e nos levantarmos para uma advocacia mais pulsante”, disse.