Sete acusados de terem atacado a Cidade do Povo em abril de 2021 foram sentenciados pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco.
O julgamento pelo Júri Popular durou dois dias. As sessões ocorreram nos dias 16 e 17 de maio, na capital do Acre, e as penas impostas variam de acordo com o acusado, sendo a maior de 104 anos, 9 meses e 152 dias multas e a menor de 10 anos e 6 meses de reclusão e 46 dias multas.
Além disso, foi determinado pelo juiz o regime inicial fechado para todos os réus, e também foi negado o direito de recorrerem em liberdade.
De acordo com o relato apresentado no inquérito policial, o crime foi perpetrado por acordo prévio entre os indivíduos, que também possuem vínculos com organizações criminosas. Os réus que utilizavam armas de fogo, invadiram uma residência e anunciaram o assalto. Logo após o roubo, levaram as coisas do lugar utilizando o veículo da vítima, que serviu como meio de transporte para os tiroteios subsequentes.
Foram registrados que os acusados roubaram outros dois automóveis e celulares para se locomoverem até o ponto de encontro e na fuga após as tentativas de homicídio ocorridas na quadra da Cidade do Povo e em uma residência.
A guerra entre facções é resumida pela trama deste ato: um ataque contra o território que se acreditava ser dominado pela facção rival foi orquestrado por mais de 10 jovens, impulsionados por motivos fúteis e com o objetivo principal de dominar pontos de venda de drogas.
Durante o crime, uma pessoa morreu e outras cinco pessoas foram atingidas por tiros, configurando, assim, homicídio qualificado e tentativas de homicídio. Os acusados também responderam por corrupção de menores.