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Zambelli aposta em mudança no STF para não perder cargo

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Aliados da deputada Carla Zambelli sugeriram que ela renunciasse ao mandato como parte de uma estratégia para que seus casos, atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF), fossem transferidos para instâncias inferiores. O objetivo era preservar seus direitos políticos para uma eventual nova eleição no futuro. No entanto, esse plano foi prejudicado quando o STF começou a reavaliar o alcance do foro privilegiado após o voto do ministro Gilmar Mendes. Embora o STF já tenha maioria, o julgamento está suspenso devido a um pedido de vista do ministro André Mendonça.

A proposta de Gilmar Mendes é que, quando se tratar de crime praticado no exercício da função, o foro privilegiado deve ser mantido mesmo após a autoridade deixar o cargo. Isso se aplicaria a casos de renúncia, não reeleição, cassação, entre outros. Esse entendimento difere do que foi decidido pelo STF em 2018.

Na avaliação dos investigadores, a situação de Zambelli está complicada na Justiça e tende a se agravar. A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, é considerada um passo importante por membros do judiciário. Gonet denunciou Zambelli e o hacker Walter Delgatti no inquérito que investiga a invasão do site do Conselho Nacional de Justiça.

Além disso, o caso em que Zambelli aparece empunhando uma arma durante a eleição também está avançando e terá audiências nos próximos meses. O objetivo do ministro Gilmar Mendes, relator do processo, é dar celeridade ao caso, e ele já marcou as oitivas das testemunhas para junho. A situação da deputada está cada vez mais complexa perante a Justiça.

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