A Defensoria Pública do Paraná está desempenhando um papel fundamental ao ajudar mulheres que são vítimas de violência doméstica. Essas mulheres muitas vezes vivem uma vida de medo e isolamento, tendo que se esconder em cidades diferentes devido à não aceitação da separação por parte do ex-marido.
Uma vítima, que preferiu não se identificar, relembra o momento traumático em que foi surpreendida e agredida pelo ex-marido. Além da prisão do agressor, a Justiça determinou que ele indenizasse a ex-mulher em R$ 30 mil por danos morais.
No entanto, muitas vítimas desconhecem esse direito de buscar indenização por danos morais. Por isso, os defensores públicos do Paraná têm se empenhado em informar as mulheres sobre essa possibilidade, e todas têm aceitado essa reparação financeira.
Para o defensor público David Alexandre de Santana Bezerra, essa indenização tem um significado simbólico importante, pois mostra aos agressores que suas ações não só podem resultar em prisão, mas também em consequências financeiras severas.
Nos últimos anos, a Justiça do Paraná julgou diversos casos de tentativa de feminicídio, e em todos eles os agressores foram obrigados a pagar indenização. O valor é determinado pelo juiz, levando em consideração diversos fatores, como a gravidade do caso e o impacto na vida da vítima.
Além dos danos morais, as vítimas também podem buscar indenização por danos materiais, desde que comprovem os prejuízos financeiros por meio de documentos como notas fiscais e perícias.
Para as vítimas, essa indenização proporciona um alívio e conforto, demonstrando que a Justiça está do seu lado e que a Defensoria Pública está lá para ajudá-las a recomeçar suas vidas após o trauma da violência doméstica.
Redação, com informações do G1
