O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que o X (antigo Twitter) se pronuncie em cinco dias sobre as irregularidades apontadas pela Polícia Federal em relação ao cumprimento de decisões judiciais.
Em um relatório enviado ao Supremo, a Polícia Federal afirmou que o X tem mantido bloqueios de contas ordenados pela Justiça brasileira, mas permitido que investigados continuem utilizando sua plataforma para transmissões ao vivo, além de permitir que usuários brasileiros interajam com os perfis suspensos.
A PF também apontou uma reorganização da suposta milícia digital investigada pelo Supremo, visando atuar internacionalmente para evitar a jurisdição brasileira.
Postagens feitas fora do país, incitando seguidores e atacando instituições como o STF, TSE e Senado, demonstram que os investigados não cessaram suas condutas criminosas, conforme relatado.
Ao ser questionada durante a investigação, a plataforma X informou à PF que, entre 2019 e 2024, recebeu 88 ordens do STF e 29 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para bloqueio e/ou suspensão de contas na plataforma, resultando em 226 contas bloqueadas no total.
No entanto, segundo o relatório da PF, diferentes meios permitiram que usuários brasileiros continuassem seguindo as contas suspensas e fossem notificados sobre transmissões ao vivo realizadas na plataforma ou compartilhadas por ela.
Redação, com informações do G1