No primeiro ano de atividades, os Centros de Atenção às Vítimas de Violência (CEAV) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) alcançaram a marca de 818 atendimentos, oferecendo suporte abrangente para indivíduos que enfrentam situações traumáticas e de violência.
Além dos atendimentos diretos, os centros realizaram 513 encaminhamentos, conectando as vítimas aos recursos e serviços adequados para suas necessidades específicas. Esses encaminhamentos representam a abordagem colaborativa adotada pelos Centros para garantir que as vítimas recebam o suporte necessário.
O estado conta com 13 Centros de Atendimento às Vítimas de Violência, dos quais seis oferecem espaço físico e equipe compartilhada com as Varas da Violência Doméstica e Infância e Juventude. Outros dois estão em funcionamento, enquanto cinco estão em fase de implantação.
O coordenador estadual dos centros, o juiz Fábio Ataíde, enfatiza que a política de atenção às vítimas busca o acolhimento, não o julgamento. Os centros estão focados em atender necessidades, orientar sobre direitos e fornecer encaminhamentos às autoridades.
O próximo passo é qualificar o atendimento com mais servidores e solidificar as equipes já implantadas. Além disso, está em andamento a elaboração de um termo de cooperação com a OAB-RN para fornecer assistência jurídica às vítimas dentro dos centros.
As estatísticas mostram que são as mulheres que mais procuram os serviços dos Centros de Atenção às Vítimas. A equipe da Coordenação da Mulher de Pau dos Ferros, por exemplo, teve o maior número de atendimentos e encaminhamentos internos.
A psicóloga Nayara Bilro destaca que espaços como a Sala Lilás e os centros aproximam o Judiciário das pessoas vitimizadas, oferecendo acolhimento integral e orientações que vão além do processo judicial, desmistificando medos e receios.
Espero que este resumo capte os principais pontos da matéria, destacando os resultados e objetivos dos Centros de Atenção às Vítimas de Violência do TJ-RN.
Redação, com informações do TJ-RN