O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar a validade de uma nova delação no caso Marielle Franco: a do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso desde 2019 pela acusação de matar Marielle e o motorista Anderson Gomes. Segundo fontes da Corte, a delação do miliciano estava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e subiu para o STF.
Na avaliação dessas fontes, o caso está elucidado desde novembro, mas há detalhes processuais a serem resolvidos e que estão em curso.
Lessa é apontado como autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson. Ele foi expulso da PM e condenado, em 2021, a 4 anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime — pena aumentada depois para 5 anos.
Até esta quinta-feira (12), a informação confirmada por fontes da Polícia Federal e do STF é de que a delação ainda aguardava homologação. Caso isso ocorra, será a segunda delação do caso Marielle: a primeira foi a do ex-PM Élcio de Queiroz, que firmou colaboração com a PF e com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Em sua delação, Élcio apontou outro envolvido, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, e explicou a dinâmica do crime.