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Computador guardião apreendido é peça-chave em caso da “Abin paralela”

Foto: Metrópoles

jurinews.com.br

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Durante a operação de busca e apreensão conduzida pela Polícia Federal nesta semana, um computador encontrado no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, no Rio de Janeiro, está se revelando crucial nas investigações do caso conhecido como “Abin Paralela”. O referido computador, apelidado de “computador guardião”, despertou a atenção dos investigadores devido a um alerta indicando que não deveria ser conectado à internet.

O “computador guardião” faz parte dos nove computadores apreendidos pela PF na segunda-feira (29) no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Esse dispositivo, que chegou a Brasília na terça-feira (30), é suspeito de ser um local de armazenamento de dados sigilosos e está sendo considerado pelos investigadores como peça-chave para esclarecer a possível participação do clã Bolsonaro na alegada “Abin Paralela”.

Carlos Bolsonaro foi alvo da operação, que faz parte de uma investigação sobre o suposto uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contra opositores, jornalistas e autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Há indícios de que o vereador teria recebido informações dessa suposta “Abin Paralela”, responsável por monitoramento ilegal durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Além disso, o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin de julho de 2019 a março de 2022, também foi alvo da Operação Vigilância Aproximada devido à sua suposta participação no esquema de espionagem ilegal. O desdobramento dessa investigação continua a lançar luz sobre o intricado caso da “Abin Paralela”.

Redação, com informações do Metrópoles

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