Um mundo mais justo, igualitário e, principalmente, inclusivo. Baseada nesse lema, a gestão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) realizou, no último dia 11 de dezembro, a formalização do primeiro contrato de estágio de uma pessoa com deficiência intelectual na Justiça Eleitoral alagoana.
Trata-se de Ana Clara Ardison, a Clarinha, que aos 24 anos passa a integrar a equipe de produção de conteúdo para as redes sociais do tribunal.
Na visão do presidente do TRE-AL, desembargador Klever Rêgo Loureiro, o Poder Judiciário precisa se organizar de forma mais aberta e inclusiva.
“A atuação de pessoas com deficiência na administração pública significa inclusão e combate ao preconceito, ao mesmo tempo que promove mais eficiência na prestação de serviços à população por conta desse olhar diferenciado”, aponta Loureiro.
Clarinha já havia trabalhado na recepção de um hotel e também em uma secretaria do governo estadual de Alagoas, como Jovem Aprendiz.
Mas a experiência no tribunal tem tudo para ser a mais enriquecedora de sua trajetória até agora. “Sou Clarinha, a primeira estagiária com síndrome de Down da Justiça Eleitoral de Alagoas”, afirma a jovem.
No tribunal, ela é supervisionada pela assessora de Comunicação e Cerimonial, Flávia Gomes de Barros. “Queremos que ela aprenda, ensine, contribua e seja, de coração, ‘a cara’ do tribunal nas campanhas de inclusão e diversidade”, destaca Flávia.
A contratação de Clarinha é parte de uma série de ações do TRE-AL para promover inclusão e valorização das pessoas com deficiência.
A ideia inicial abrangia tão somente o incentivo e o convite para que participassem do processo eleitoral como mesários ou coordenadores de locais de votação, mas o interesse da jovem pela Justiça Eleitoral e a vontade de aprender mais fizeram nascer a ideia de uma oportunidade de estágio.
Com informações do TRE-AL