O Judiciário acreano encerrou nesta quarta-feira, 6, as atividades de 2023, do projeto “ECA na Comunidade Direitos e Deveres”, na Escola Willy Viana das Neves, localizada no bairro Cidade Nova, em Rio Branco. As ações são desenvolvidas pela Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), sob responsabilidade da desembargadora Waldirene Cordeiro.
A pedagoga Alessandra Pinheiro, da equipe multidisciplinar da 1ª Vara da Infância e Juventude, ministrou palestra sobre as situações de abuso ou mesmo outros tipos de violência, como reconhecer e onde denunciar. Durante a ação, a profissional salientou que o acompanhamento de cada fase escolar das crianças e adolescentes “é muito importante, além de ensinar para as crianças e adolescentes serem cidadãos de bem. Com a ajuda das instituições, desconstruimos paradigmas do ECA. A receptividade tem sido muito positiva.”
“O projeto acontece desde 2011. Ajudamos sempre as escolas a orientar em casos de abuso. A diretora ou coordenadora sempre entra em contato comigo no início do ano para conversar com os pais e alunos. Além das crianças e adolescentes denunciarem casos, enquanto estamos palestrando dentro ou fora da sala de aula,” finaliza Pinheiro.
O projeto executado com base na Lei n.º 8.069 de 1990, que institui o Estatuto da Criança e Adolescente, encerra o ano com a participação de mais de 2 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e pais, passando por 15 escolas da zona urbana e rural, em diferentes bairros de Rio Branco.
A diretora da Escola Willy Viana, Jemille Oliveira, ressalta que é de extrema importância o projeto ECA na Comunidade. “A comunidade tem sido bem receptiva, porque os profissionais esclarecem, orientam e auxiliam as famílias a entender essa questão do cuidado da integridade física e emocional das crianças, abrangendo o crescimento cognitivo. Nós temos sempre um olhar diário com as crianças que estão em risco, orientando e procurando preservar a família e a criança,” finaliza Oliveira.
“O projeto é de muita importância porque nos ajuda a educar mais as filhas e filhos, ter mais atenção, sempre tirar um tempo livre para tá cuidado, sabendo o que passou no dia a dia deles”, descreveu Anatalia Andrade, mãe de uma aluna.