‘Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Crams): um olhar multidisciplinar’ foi o tema de um curso ofertado pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), destinado a profissionais que atuam nos Crams. A capacitação aconteceu na terça e quarta-feira, 29/11, no auditório da Escola Judicial de Sergipe (Ejuse).
O curso foi aberto pela juíza Jumara Porto, coordenadora da Mulher do TJSE, que falou sobre a implementação dos Crams em Sergipe e como o equipamento é importante para o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Dos 75 municípios do Estado, 42 já contam com Crams, que oferecem assistência jurídica, social e psicológica.
A magistrada lembrou que além de articular com os municípios a implementação dos Crams, a Coordenadoria da Mulher do TJSE faz o acompanhamento dos equipamentos já criados; planeja ações intersetoriais nos municípios; promove capacitações dos profissionais das equipes multidisciplinares e fomenta a realização de cursos profissionalizantes.
As servidoras da Coordenadoria da Mulher, Sabrina Duarte, psicóloga, e Shirley Leite, assistente social, mediaram a capacitação desta semana, que contou com a presença de diversos profissionais que atuam na rede de proteção à mulher.
Foram abordados temas como ‘Mulheres camponesas e seus direitos’, ministrado por Laís Chagas, advogada do Incra e Conselheira da OAB/SE; e violência contra a mulher LBT (lésbicas, bissexuais e trans), com Maria Eduarda Marques, assistente social e secretária da Astra.
Também ministraram palestras durante a capacitação a coordenadora Patrulha Maria da Penha de Aracaju, Vileanne Brito; Lidiane Gonçalves, do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes do município de Aracaju; Daniela Góis, assistente social do Creas de Moita Bonita, falando de grupos reflexivos; e Edenia Gouveia, assistente social do CRM da Barra dos Coqueiros, sobre o trabalho dos Crams e seus instrumentais.