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Vice-presidentes debatem resultados nacionais de estudo da advocacia brasileira

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Os vice-presidentes do Conselho Federal e das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram reunidos no segundo dia da 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, nesta terça-feira (28/11), em Belo Horizonte. O encontro foi conduzido pelo vice-presidente do CFOAB, Rafael Horn, e tratou de estratégias frente aos resultados nacionais do 1º Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira. Os números foram apresentados no encontro.

“Essa pesquisa é imprescindível para que os advogados possam criar políticas de ordem efetiva, que proporcionam melhorias para o nosso exercício profissional. É muito importante esse encontro, justamente para que possamos refletir e criar ferramentas para a melhoria da advocacia em nosso país”, ressaltou Horn.

Na avaliação da vice-presidente da OAB-MG, Angela Botelho, a advocacia tem caminhado com muita dificuldade e a pesquisa demonstra a necessidade de unir esforços. “A advocacia mineira segue trabalhando em parceria com o Conselho Federal e todas as seccionais para fazer diferença e melhorar significativamente o trabalho dos advogados”, apontou a vice-presidente da Ordem mineira.

Presente à reunião, a presidente da OAB-SC, Cláudia Prudêncio, lembrou da presença majoritária de mulheres na advocacia e as barreiras enfrentadas pelas advogadas. “Nós temos o propósito de mostrar que as mulheres têm as mesmas condições que os homens de se destacarem e exercerem cargos de liderança”, disse a advogada.

Daniela Borges, presidente da seccional da OAB-BA, afirmou que é a primeira vez que duas mulheres ocupam a liderança da Seccional da Bahia, como presidente e vice. “Nós temos essa luta pela paridade remuneratória na advocacia nacional e as mulheres estão se destacando cada vez mais no cenário jurídico brasileiro. Estamos plantando as sementes para um futuro profissional cada vez mais justo para as próximas gerações de advogadas”, destacou Daniela.

Luciana Gluck Paul, vice-presidente da OAB-PA, também falou sobre o cenário do mercado de trabalho da advocacia e lembrou de algumas situações vividas pelas advogadas paraenses e demais profissionais. Após a apresentar os primeiros números da pesquisa, Horn explicou que o levantamento será entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que órgão possa identificar gargalos e conduzir aprimoramentos, com a colaboração da Ordem.

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