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Ministério da Justiça não vai indenizar invasor que se machucou ao tentar pular portão de casa

jurinews.com.br

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Não é verdade que o G1 publicou reportagem dando conta de que o Ministério da Justiça e Segurança Pública pagará R$ 70 mil a um homem que se machucou ao tentar invadir uma residência no interior de São Paulo. As peças de desinformação distorcem uma notícia que, em nenhum momento, faz alegação semelhante. Além disso, o órgão do Executivo negou a informação falsa e disse que não cabe a ele julgar criminosos e determinar indenizações.

As publicações enganosas têm sido compartilhadas principalmente no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima), e no Facebook, em que acumulam centenas de compartilhamentos.

São mentirosas as publicações que afirmam que o G1 noticiou que um jovem que se machucou ao tentar invadir uma residência receberá uma indenização de R$ 70 mil do Ministério da Justiça e Segurança Pública e terá seu tratamento custeado pela família que mora na casa. As peças inventam desdobramentos de um caso real, ocorrido no início do mês em Guapiara (SP).

No dia 7 de novembro, um homem de 34 anos escorregou ao tentar pular o portão de uma casa e caiu em cima das lanças de ferro, que perfuraram sua nádega e coxa direitas. Em nenhum momento, porém, a notícia do G1 afirma que a pasta comandada por Flávio Dino (PSB) pagaria pelo tratamento do invasor.

Em nota enviada ao Aos Fatos, o Ministério da Justiça e Segurança Pública negou a alegação da peça de desinformação: “Não cabe à pasta julgar fatos criminosos e determinar penas ou indenizações de civis que tenham praticado crimes”, informou.

Algumas versões da peça dizem ainda que o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) teria se pronunciado sobre o assunto, dizendo que “entende que objetos perfurantes devem ser evitados em portões por colocarem a vida de cidadãos em risco”. Não há registro de declaração do tipo em suas redes ou na imprensa.

A assessoria do senador, em contato com o Aos Fatos, afirmou que as publicações “não passam de mais uma absurda e fantasiosa desinformação deliberada, produzida com o único intuito de confundir e manipular a população sobre o trabalho realizado pelo senador”.

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