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Ministra Isabel Gallotti toma posse como titular do TSE

Foto: Reprodução

jurinews.com.br

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A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Isabel Gallotti toma posse, nesta terça-feira (21), como titular do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela foi eleita para a função em setembro deste ano e vai exercer o cargo durante o biênio 2023-2025.

A desembargadora assume a vaga do ministro Benedito Gonçalves, que encerrou o período como titular da Corte em 9 de novembro. A cerimônia de posse será às 19h e terá transmissão no YouTube.

Ao lado da ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE, Isabel formará a “bancada feminina” entre os membros efetivos da Corte.

Além de ministra do STJ, Gallotti ocupava o cargo de substituta do TSE desde agosto de 2022.

Isabel Gallotti é formada em direito pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduada em direito e estado pela mesma instituição. Ela é ministra do STJ desde 2010, antes tendo ocupado cargo de juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Como estabelece a Constituição Federal, o TSE é formado por, no mínimo, sete magistrados, sendo dois do STJ. O Supremo Tribunal Federal (STF) tem três vagas para ministros e indica dois advogados.

SAÍDA DE BENEDITO

O antecessor da ministra, Benedito Gonçalves, foi corregedor-geral eleitoral e, durante seu mandato, centrou fogo no bolsonarismo: conduziu seis Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre elas, as ações que tornaram o ex-mandatário inelegível até 2030.

O ministro votou pela condenação de Bolsonaro e do vice na chapa, Walter Braga Netto, no processo que questionava os ataques ao sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores, em julho de 2022.

Quando estava prestes a deixar o cargo, Benedito também foi favorável à condenação da chapa pelo uso político dos desfiles de 7 de Setembro, em 2022, ano do Bicentenário da Independência.

Após a saída de Benedito, o ministro Raul Araújo assumirá o cargo de corregedor-geral, também nesta terça. Com perfil mais alinhado ao bolsonarismo, o ministro herda sete ações contra Bolsonaro e duas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com informações do Metrópoles

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