A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres informou que ele não compareceu a uma apresentação semanal à Justiça do Distrito Federal — uma medida cautelar —, “porque esqueceu e enfrenta forte estresse”. Segundo os advogados, ele faz acompanhamento psiquiátrico e uma medicação precisou ser alterada.
A falta foi no dia 7 de agosto. Anderson Torres ficou quase quatro meses preso — de 14 de janeiro a 11 de maio — por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília.
“Cumpre salientar que, diante da complexidade e relevância dos eventos mencionados, o requerente, devido à alta carga de estresse, necessitou de atendimento médico no fim de semana, com objetivo de ajustar os medicamentos que faz uso”, disse a defesa.
De acordo com os advogados, na segunda-feira, 7 de agosto, Torres foi à consulta com sua psiquiatra, “e à vista da forte carga emocional e da alteração da medicação, esqueceu-se completamente de comparecer perante este juízo na data de 07 de agosto”.
“Constituiu ato isolado, ocasionado, como dito, pelo estresse vivenciado pelo requerente nas vésperas de sua participação na CPMI do Congresso Nacional e na CPI da CLDF, bem como pela necessidade de se preparar para o referido ato juntou laudo médico”, afirmou a defesa do ex-ministro.
