A Justiça aproveitou a presença do advogado Frederick Wassef na Polícia Federal de São Paulo, onde depôs sobre o caso das joias, no último 31 de agosto, e o citou e o intimou sobre a ação na qual é réu, acusado de cometer o crime de injúria racial. O caso ocorreu em novembro de 2020, em Brasília, quando Wassef teria ofendido uma atendente negra de uma pizzaria da capital, o que ele nega.
Além de citado na PF, Wassef foi intimado e sua defesa teve o prazo de 10 dias para apresentar sua resposta à acusação, o que ocorreu.
À Justiça, o advogado do ex-presidente argumenta que houve cerceamento de seu direito de defesa, de que não houve esforço do juízo em ouvir as testemunhas do cliente e que houve um açodamento do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público.
No pedido, a defesa de Wassef pede a reconsideração pela Justiça e requer a rejeição da denúncia, por não ter, o réu, tido oportunidade de produzir as provas indispensáveis para sua defesa. E, caso não seja atendido esse pedido, que a Justiça ouça um rol de 14 testemunhas arroladas pelo réu.