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Dia do Psicólogo é celebrado com seminário no TJ-RJ

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A Divisão de Apoio Técnico Interdisciplinar (DIATI), da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), promoveu um evento para celebrar o Dia do Psicólogo, com debates que permeiam a área no âmbito do Poder Judiciário. O encontro ocorreu no Auditório Desembargador José Navega Cretton, na CGJ, com o tema “Dialética do fazer do Psicólogo no Judiciário: entre a Proteção e a Judicialização”.

No lugar do corregedor-geral da Justiça, o desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, o juiz auxiliar da CGJ Sandro Pitthan Espíndola, inaugurou o evento, ressaltando o empenho dos profissionais especializados em psicologia no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

“Tenho a certeza de que nossos dedicados servidores, em eventos como este, podem se atualizar para melhor servir ao semelhante. Os psicólogos, com sua sensibilidade, experiência e conhecimento técnico são fundamentais para que o juiz dê sua sentença que, embora dada por ele, é um trabalho feito por todos. É fundamental que vocês saibam a grande importância que têm para o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro, desperta”, afirmou o magistrado, ressaltando a importância das discussões na área para o avanço profissional.

A diretora da DIATI Sandra Levy parabenizou todos os profissionais presentes durante o evento de celebração da data e destacou a importância dos 247 psicólogos que fazem parte do quadro de servidores do TJRJ desde 1999. “É um espaço para refletirmos a prática da psicologia dentro do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Os questionamentos têm o objetivo de provocar discussões e reflexões dentro do nosso espaço de atuação. São profissionais que lidam com situações conflituosas no dia a dia e que fazem a diferença dentro do TJRJ”, afirmou.

A chefe do Serviço de Apoio aos Psicólogos (SEPSI) Marta Henning citou o artigo “Alianças para a Liberdade” publicado pelo desembargador aposentado Sérgio de Souza Verani durante discurso sobre uma reflexão da “Psicologia e o Direito”.

“O texto de Verani começa questionando sobre o possível encontro da psicologia e Direito, sobre o que seria a psicologia jurídica e qual seria sua utilidade e se essa aliança estaria funcionando. Quando se fala no encontro, nessa aliança entre Direito e psicologia, sua preocupação era determinar qual seria seu uso para proteger a integridade humana. Do seu ponto de vista, essa aliança só é possível quando o sentido for ajudar a pessoa a se libertar enquanto ser humano. Esse encontro visa garantir os direitos fundamentais previstos na Constituição”, afirmou.

A agenda persistiu ao longo do dia com a participação de servidores, analistas judiciários com especialidade em psicologia e estagiários, assistentes sociais e comissários de justiça com debates sobre os temas “Inserção do Psicólogo nas práticas judiciais: uma visão histórica a partir dos 100 anos da 1ª VIJI” e “Novas leis e seus impactos nas práticas da Psicologia”, respectivamente. O evento terá ainda a conferência “Direito, Trauma e Verdade no contexto de denúncias de violência contra crianças e adolescentes.”

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