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Justiça anula provas de operação que citava ex-vereador de Ponta Grossa, e processo é arquivado

jurinews.com.br

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A Justiça anulou todas as provas e o processo da Operação Saturno, que investigou irregularidades na Comissão Parlamentar de Inquérito do “Estar Digital” em Ponta Grossa (PR). Um dos investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), era o então vereador Walter José de Souza, o “Valtão”, que chegou a ser preso na operação em dezembro de 2020.

Nas investigações, o Gaeco teve acesso a telefonemas envolvendo os investigados, com autorização da Justiça. Conforme a denúncia do Gaeco, empresários teriam pago o então vereador para que emitisse um relatório favorável a uma empresa alvo de CPI na Câmara Municipal de Ponta Grossa que investigou o estacionamento eletrônico pago nas ruas da cidade, o “Estar Digital”.

Segundo o MP-PR, o parlamentar teria recebido R$ 15 mil para “apresentar relatório final da CPI do Estar Digital que não causasse prejuízo aos interesses da pessoa jurídica investigada”.

Porém, a defesa dos réus questionou a decisão que autorizou as interceptações telefônicas e o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu anular as provas que tinham como base as ligações. A Justiça entendeu que a autorização não foi fundamentada de forma adequada. Com isso, o processo foi arquivado.

Em nota, a defesa do ex-vereador disse que Valtão ficou satisfeito por finalmente ter sido feita justiça com a determinação do arquivamento da ação penal. O Ministério Público informou que já recorreu, mas o TJ-PR manteve a decisão de anular as provas. Agora, não há mais possibilidade de recursos.

As provas contra outros quatro empresários acusados por corrupção ativa ou passiva também foram anuladas pelo TJ-PR.

Redação, com informações do G1

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