A Justiça manteve a prisão por tempo indeterminado de três guardas civis investigados por tortura, cárcere e denunciação caluniosa em Mogi Mirim (SP). A decisão saiu após audiência de custódia na tarde desta terça-feira (15). Eles foram presos durante uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP). As defesas dos agentes públicos negam qualquer ato ilícito.
As prisões foram solicitadas pelo promotor Gaspar Pereira da Silva Junior e contaram com o apoio de equipes da Polícia Civil de Mogi Guaçu e do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep).
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Mogi Mirim informou que está adotando as medidas viáveis para esclarecer à Justiça que os guardas não praticaram tais crimes, e destacou que presta apoio aos investigados.
Durante a operação, nada de ilícito foi encontrado. Seguindo a determinação do MPSP, os policiais apreenderam uma pistola 9 milímetros e munições que estavam na casa de um dos guardas.
Questionado sobre as investigações, o Ministério Público informou apenas que o processo corre em segredo de Justiça e não divulgou detalhes.