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Justiça do RJ aceita denúncia contra suspeitos da morte do ator Jeff Machado

jurinews.com.br

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A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno de Souza Rodrigues e de Jeander Vinicius da Silva Braga, acusados do homicídio qualificado e ocultação de cadáver do ator Jeff Machado. 

O processo ficará a cargo do juízo da 1ª Vara Criminal da Capital. Na última sexta-feira, a Justiça converteu a prisão temporária em preventiva dos dois acusados. O corpo de Jeff foi encontrado concretado em um baú enterrado numa casa em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, em maio deste ano. 

De acordo com informações do processo, Bruno Rodrigues teria destruído aparelhos e chips telefônicos e entrado em contato com testemunhas para influenciar seus depoimentos na polícia. 

“Relevante ressaltar, ainda, as declarações do denunciado Jeander, nas quais admite sua participação no homicídio de Jefferson e confirma a tentativa de eliminação de provas. A tentativa de influência nas declarações das testemunhas evidencia a necessidade de preservação da fonte testemunhal de prova, com a garantia de um ambiente de tranquilidade, livre de qualquer influência ou temor que certamente seria impossível garantir, senão pela manutenção de sua custódia cautelar”, destaca a decisão. 

De acordo com a denúncia, no dia 23 de janeiro, Brunoteria colocado uma droga na bebida do ator antes de subirem ao segundo andar da casa em companhia de Jeander, onde deram início a uma relação sexual. Em meio ao ato, quando a vítima se encontrava de costas, Bruno estrangulou o pescoço de Jeff com um cabo de aparelho de telefone, provocando sua morte. Segundo a acusação, Jeander ajudou no crime, distraindo o ator para que Bruno pudesse atacá-lo. Os denunciados levaram então o corpo em um baú e o enterraram em uma kitnet alugada por Bruno no mesmo bairro, onde, posteriormente, concretaram.

Um dos motivos do crime, segundo a denúncia, foi o pagamento de Jeff por um papel em novela. A partir de 2019, Bruno prometeu falsamente ao ator uma vaga no valor de mais de R$ 18 mil, alegando que seria repassado a um suposto produtor/diretor da emissora. O dinheiro não foi devolvido e tampouco houve a contratação. De acordo com a denúncia, a promessa não passava de uma “isca” para obter “vantagens financeiras ilícitas da vítima”. Na iminência de ser descoberto, Bruno matou a vítima.

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