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Justiça suspende despejo de moradoras de “abrigo” para pessoas trans no RJ

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A Justiça suspendeu o despejo de moradoras do Casarão Luana Muniz, na região central do Rio de Janeiro, após recurso da Defensoria Pública do Estado. E, por enquanto, pessoas trans e travestis em situação de vulnerabilidade social poderão voltar ao local, objeto de reintegração de posse por sócios de um restaurante que funcionava no térreo.

O pedido de suspensão foi feito pelo Núcleo de Terras e Habitação, após comunicação feita pelo Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos, de que o imóvel serve de moradia para pessoas trans.

Famosa pelo bordão “Travesti não é bagunça!”, Luana Muniz, morreu em 2017, aos 59 anos, vítima de problemas pulmonares.

Considerada um dos símbolos de luta por representatividade, inclusão social, dignidade e respeito, Luana dedicou a vida a projetos sociais, como o acolhimento de pessoas em situação de rua. E ela foi uma das fundadoras do projeto Damas, da prefeitura carioca, para capacitação e inclusão social no mercado de trabalho.

O trabalho social é um legado que Luana deixou para a afilhada Darla Muniz, que hoje comanda o espaço aberto nos anos 80.

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