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Gilmar Mendes manda desarquivar investigação sobre omissão e irregularidades da gestão Bolsonaro na pandemia

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular uma decisão da Justiça Federal em Brasília que havia arquivado parcialmente uma investigação sobre supostas irregularidades e omissões relacionadas a integrantes do governo Bolsonaro durante a gestão da pandemia da Covid-19.

O caso está sendo conduzido sob sigilo e, de acordo com a determinação do ministro, a Procuradoria-Geral da República deve reavaliar se existem indícios de crimes nas condutas de alguns envolvidos. São eles:

  1. Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  2. Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde e deputado;
  3. Coronel Antonio Elcio Franco Filho, ex-número 2 do ministério;
  4. Mayra Pinheiro, ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde;
  5. Mauro Luiz Ribeiro, do Conselho Federal de Medicina;
  6. Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República.

As condutas investigadas incluem possíveis crimes como epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e comunicação falsa de crime.

Gilmar Mendes considerou o arquivamento irregular, uma vez que os fatos envolviam Eduardo Pazuello, que, após assumir o mandato de deputado, passou a ter foro privilegiado no STF.

As investigações tiveram início na primeira instância, com base nas apurações realizadas pela CPI da Covid. A procuradora da República Márcia Brandão Zollinger emitiu um parecer pedindo o arquivamento parcial do caso, alegando que não havia elementos suficientes contra Pazuello, Elcio Franco, Mayra Pinheiro e Mauro Ribeiro. Essa solicitação de arquivamento parcial foi aceita pela Justiça Federal do Distrito Federal.

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