A Justiça de São Paulo determinou a penhora do prêmio recebido pelo cantor Belo por sua participação no quadro Dança dos Famosos, do programa Domingão com Huck, da TV Globo. A decisão foi tomada pelo juiz Carlo Mazza Britto Melfi, da 5ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, em um processo movido pelo ex-jogador de futebol Denílson Oliveira.
A disputa judicial entre Belo e Denílson já dura quase 20 anos. O cantor é acusado de quebra de contrato com a banda de pagode Soweto, que o lançou no mundo da música. Na época, Denílson era o empresário do grupo.
A determinação de penhora ocorreu na última sexta-feira, 16, após um pedido feito por Denílson à Justiça em maio deste ano, buscando a atualização do valor da dívida. Segundo os cálculos apresentados, em dezembro de 2019, a dívida de Belo correspondia a mais de R$ 7 milhões. A defesa do cantor contesta o valor da ação.
A condenação original, ocorrida em 2004, determinou que Belo deveria pagar a Denílson a quantia de R$ 388.310,15, devidamente corrigida desde a abertura do processo em 2000, acrescida de juros de mora de 1% ao mês, custas processuais e honorários advocatícios de 10%.
Atualmente, Belo está participando do quadro Dança dos Famosos, no programa apresentado por Luciano Huck. Os participantes recebem pagamentos, cujos valores não são divulgados, e os vencedores do quadro ainda têm a chance de ganhar um carro zero quilômetro.
A disputa judicial entre Denílson e Belo teve início em 2004, quando o ex-jogador era empresário da banda de pagode Soweto, responsável por lançar Belo na indústria musical. O cantor decidiu deixar o grupo em 2000 para seguir carreira solo, o que gerou o descontentamento do ex-jogador, que então decidiu processá-lo.
Em 2004, Belo foi condenado a pagar uma indenização a Denílson no valor de R$ 7 milhões, considerando os valores atuais. No entanto, o cantor contesta essa quantia.