O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) decidiu, por ora, indeferir o pedido de tutela antecipada feito pela Águas Cuiabá para impedir a greve dos trabalhadores, anunciada para começar nesta sexta-feira (16).
Apesar da negativa, o TRT atua para restabelecer o diálogo entre a concessionária de água e esgoto de Cuiabá e o sindicato dos trabalhadores. O objetivo é chegar a um consenso entre as partes, com apoio do Ministério Público do Trabalho.
O desembargador João Carlos, que analisou a ação ajuizada pela empresa, marcou para a próxima terça-feira (20) uma audiência no TRT, às 10h, no Plenário das Turmas, com todos os envolvidos.
LIMINAR
Ao rejeitar a liminar, o desembargador João Carlos avaliou que, como o movimento paredista ainda não teve início, estando as negociações ainda em curso, é prematuro o exame de possível infração aos requisitos de legitimidade da greve.
A Águas Cuiabá disse que está em negociação com o sindicato dos trabalhadores desde fevereiro para definir o Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2024. Apesar dos pontos já acordados, não foi possível chegar a um entendimento quanto à cláusula que trata do plano de saúde, especificamente em relação à participação da empresa no custeio em relação aos dependentes dos empregados.
Redação Jurinews, com informações do TRT-MT