Em sessão realizada na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba avaliou um recurso interposto por Carlos Guilherme dos Santos Machado, ex-promotor de Justiça.
Ele foi destituído do cargo em 2015 e recebeu uma sentença na Comarca de Cajazeiras, condenado a uma pena de quatro anos e quatro meses de detenção por delitos de agressão corporal gravíssima e posse ilegal de arma de fogo.
Segundo consta nos documentos do processo, em 14 de junho de 2009, o então promotor atirou com uma arma de fogo contra Patrício Silva, após uma tentativa de invasão em sua residência, resultando em uma grave lesão corporal.
Além disso, conforme a ação, ele ameaçou uma criança de 10 anos de idade, que sofria de “síndrome de Down” e era enteada da vítima. Tudo isso foi feito com o objetivo de forçar a saída da residência de uma irmã de Patrício, chamada Fernanda Silva Batista, a qual ele afirmava ser sua namorada.
No julgamento a Câmara Criminal confirmou a condenação por agressão corporal gravíssima e considerou extinta a punibilidade do crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. Com a prescrição de um dos delitos, a pena foi reduzida para dois anos e quatro meses de detenção.