Faltando poucos dias para a escolha da lista sêxtupla da advocacia para vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os nomes já estão praticamente definidos.
Conforme antecipado pela JuriNews, estão em vantagem os candidatos com histórico de serviços prestados à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e com total apoio de suas respectivas Seccionais.
Dos 34 advogados inscritos, os seis mais alinhados com essas premissas são, em ordem alfabética, André Godinho (BA), Daniela Teixeira (DF), Luís Cláudio Chaves (MG), Luiz Cláudio Allemand (ES), Márcio Messias Cunha (GO) e Otávio Luiz Rodrigues (CE).
Todos eles, sem exceção, tem apoio declarado de suas Seccionais de origem e, alguns, inclusive, com declarações públicas dos presidentes e conselheiros federais que serão os responsáveis por escolherem no próximo dia 19, durante sessão do Conselho Federal da OAB, os nomes que seguirão na lista a ser encaminhada ao STJ.
Mas o cenário ainda pode mudar. Correndo por fora estão Márcio Fernandes Américo e Flávio Caetano. Esses últimos mais distantes do Sistema OAB mas com boa articulação política e nos bastidores.
A constatação é que os apoios políticos não são tão importantes nessa primeira fase que compete, exclusivamente, à OAB, mas também não são podem ser desconsiderados para a viabilidade nas próximas fases em busca da tão sonhada vaga.
Os seis nomes escolhidos pela OAB ainda deverão passar pelo crivo dos ministros do STJ que reduzirão a lista para apenas três nomes que, por último, serão submetidos para escolha final do presidente Lula.
Um longo caminho pela frente, com muitos obstáculos e interesses em uma disputa de tamanha envergadura.