Eric Cosmo de Moraes foi sentenciado a 11 anos de detenção, em regime fechado desde o início, pela prática do delito de tentativa de homicídio qualificado por meio cruel, consistente na asfixia.
De acordo com o processo, em sua residência, Eric estrangulou o ex-cônjuge de sua atual parceira e desferiu chutes e socos em seu corpo, causando lesões graves na vítima. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), a vítima só não morreu pois recebeu atendimento médico adequado e na hora.
No dia do crime, a vítima foi até a casa de sua ex-parceira para buscar seus filhos, fruto do relacionamento anterior. Houve uma discussão entre a vítima e sua ex-parceira em relação à custódia das crianças, e o réu interferiu, iniciando uma série de agressões contra a vítima.
Com isso, o Tribunal do Júri do Guará emitiu uma sentença condenando Eric. O réu ainda tem o direito de recorrer em liberdade, uma vez que não houve pedido de prisão preventiva por parte do Juiz.
Durante o julgamento, o Juiz Presidente do Júri mencionou os antecedentes criminais do réu, que possui uma confissão por roubo com trânsito em julgado.
O magistrado também destacou as graves consequências do crime: “são especialmente graves, uma vez que a vítima ficou internada em hospital por vários meses, em razão das lesões suportadas, e mesmo após receber alta hospitalar, ficou convalescendo por vários meses, na casa do pai”.
Além disso, o Juiz afirmou que a vítima sofreu lesões de natureza grave, conforme indicado no laudo de exame de corpo de delito e em documentos adicionais anexados ao processo.
Por fim, o juiz confirmou que não há provas nos autos que justifiquem concluir que a vítima de fato contribuiu para a ocorrência do crime.