Segundo um processo judicial, em 2019, entre 7h00 e 9h25, Wellington de Sousa Lopes assassinou sua esposa, Adriana Maria de Almeida Lopes, no próprio apartamento do casal.
O réu matou a vítima, sua esposa, em contexto de violência doméstica e familiar, bem como por motivo torpe e utilização de meios cruéis, pois ele desferiu pelo menos 30 facadas contra a mulher.
O júri reconheceu as provas do crime, a culpa do réu e todas as circunstâncias agravantes, e não o absolveu. Wellington foi condenado nos termos do artigo 121, § 2º, incisos I, III e VI, em conjugação com o § 2-A, inciso I, do Código Penal.
O Presidente do Júri destacou que o réu já tinha condenação anterior por crime relacionado à Lei Maria da Penha e também ressaltou as consequências do crime, considerando que a vítima e o acusado tinham um filho de quatro anos juntos.
“A vítima deixa filho pequeno que será privado de assistência financeira e afetiva, agravada pela ausência do pai e pelas graves consequências psicológicas que se sabem sofrerem os órfãos do feminicídio, como é o caso ora em análise”, afirmou o Juiz.
O réu, conhecido como “Salsicha”, foi condenado pelo Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante a 19 anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo assassinato da esposa.