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CNJ manda abrir investigação contra desembargadores e juízes do RJ

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Em uma sessão de julgamento ocorrida na última segunda-feira (29), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) abra uma sindicância contra dez desembargadores e seis juízes do estado. A decisão foi proferida pelo Corregedor Nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.

As investigações, que serão conduzidas pelo presidente do TJ, Ricardo Cardozo, têm como objetivo apurar possíveis irregularidades constatadas durante uma inspeção realizada pelo CNJ no ano passado, incluindo processos paralisados há mais de 100 dias. Entre os desembargadores citados estão:

  • Cherubin Helcias Schwartz Júnior;
  • Cleber Ghefenstein;
  • José Muiños Piñeiro Filho;
  • Gilberto Campista Guarino;
  • Guaraci de Campos Vianna;
  • Marcos Alcino de Azevedo Torres;
  • Mônica Feldman de Mattos;
  • Rosita Maria de Oliveira Netto;
  • Siro Darlan de Oliveira;
  • Valéria Dacheux Nascimento.

Um dos investigados é o juiz Siro Darlan, que foi aposentado compulsoriamente pelo CNJ em março. Uma das principais acusações contra ele diz respeito à decisão de conceder prisão domiciliar ao ex-vereador de Duque de Caxias e PM reformado, Jonas Gonçalves da Silva, conhecido como “Jonas é Nós”, preso em 2020. Na ocasião, o filho do juiz, Renato Darlan, já havia atuado na defesa do acusado.

No entanto, no mês passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu essa decisão. Vale ressaltar que a aposentadoria de Darlan ocorreu após o magistrado solicitar sua saída voluntária.

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