O corpo da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), foi cremado na manhã deste sábado (26), no bairro do Caju, na região central do Rio de Janeiro. Ela foi assassinada a facadas na véspera do Natal pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, preso em flagrante.
Segundo laudo divulgado neste sábado pelo Instituto Médico Legal (IML), a juíza Viviane Vieira foi morta com 16 facadas e tinha perfurações no rosto, barriga e pescoço.
O crime, gravado por uma testemunha, ocorreu na frente das filhas, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. O caso gerou comoção e despertou manifestações de órgãos do Judiciário.
Há três meses, a juíza chegou a denunciar o ex-marido por lesão corporal e ameaças. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro providenciou uma escolta para Viviane, mas ela abriu mão da proteção. Em 2007, uma ex-namorada de Paulo José Arronenzi já havia denunciado o engenheiro por agressão.
O crime ocorreu por volta das 18h30min, quando a juíza levava as três filhas (duas gêmeas de 7 anos e uma de 9 anos) para passar o Natal com o pai. A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do assassino.
